Histórias

História da Mariana e da Valentina

Valentina E ela começa como a de tantas outras: na internet!
Vi as Blythes pela primeira vez quando fiz uma pesquisa sobre Fashion Dolls pra um trabalho da faculdade. Aparentemente estranhas e diferentes das usuais Barbie’s, me chamou atenção mas nada além disso. Era só o começo :8:. Depois de um tempo, lembrei delas, até postei no meu blog. Eu sabia o que todos sabiam: que eram caras, viciantes e só.

Quase um ano depois, me deparei com várias fotos de Blythes, comecei a procurar mais sobre elas no flickr, entender o mecanismo dos olhos, os moldes, modelos. Tá, aí eu já PRECISAVA de uma. Precisava mesmo, de ir dormir sonhando e acordar pensando. De sentir falta de algo que nunca se teve.
Mas nunca tive dinheiro sobrando, e o sonho parecia cada vez mais impossível. Mas peraí, lembrei de um dinheiro que eu tinha recebido num acerto de trabalho e estava lá, parado, triste e sozinho…
Decidido! Vou comprar uma Blythe!

Valentina O único problema é que o tal dinheiro não estava comigo e sim com meu namorado. Mas ele ia ficar sabendo de qualquer forma não é mesmo?!
Conversei com várias meninas e decidi adotar uma Adorable Aubrey nova com a Sammosa, barata e bonita. Liguei pro amor pedindo o $$, e ele:
Mas pra quê você precisa disso?
E eu: pra comprar uma COISA.
E ele: que coisa?
E eu: UMA BONECA! (#prontofalei!)

Ele ficou todo revoltado, dizendo que eu era louca, sem responsabilidade, que iria precisar desse dinheiro pra faculdade e blá blá blá “mas o dinheiro é teu você faz o que quiser“.
Para piorar a minha situação, ele entregou o dinheiro na minha casa, pra minha vó, entregando tudo, o motivo, valores, enfim… Mais uma guerra com ela e com minha mãe. Mandei um FM pra Sam desistindo da compra, chorei muito, mas não ia dar… Ia virar um motivo de brigas.

No outro dia as meninas do meu trabalho não se conformaram! Estavam acompanhando a minha “gestação” e foram taxativas: compra agora ou você vai se arrepender. E não é que elas tinham razão? Mas que cara eu tinha de pedir pra Sam reservar a menina pra mim de novo? Não dava… E pensei bem, a PDAA não era meu sonho de consumo, se fosse pra se jogar, queria que fosse de verdade, na mais desejada: uma Tailor Gibson, a francesinha costureira que ganhou meu coração. E a Craft Ale tinha uma em perfeito estado pra adoção. Agora era minha.

Valentina Até a Valentina chegar em casa foi um sufoco: tive enjôos, tontura, fraqueza. Cheguei a fazer um teste de gravidez porque os sintomas ficavam cada dia mais fortes. Mas foi só ela chegar que tudo acabou! Ou melhor, acabou de começar!

Ela parecia mais pesada, mais cabeçuda, mais grande, mais linda! A felicidade tomou conta, todos amaram, minha vó ficou emocionada até. Um pedacinho de plástico que enche a vida da gente de surpresas. Com o tempo, Valentina foi tomando forma, personalidade e vida. Sim, vida!
Me trouxe amizades verdadeiras, de perto e de longe. Resgatou uma vontade de fotografar, de costurar, de viajar… Hoje ela é um pedacinho de mim, onde vou quero leva-la junto. E imagino sempre mais e mais aventuras ao lado dela. Nossa história está só começando…

[Autor do post: Mari Batistello]

12 Comments

  • BRANCA

    Mari, estou no mundo das Blythes faz um mês e aprendi muito com a Helen [http://www.flickr.com/photos/harihari/], de quem eu adotei a Lila [http://weloveblythe.com.br/todos-os-modelos/simply-lilac/]. E a cada dia estou aprendendo a amar mais a minha menina e as meninas das outras bonequeiras.É incrível, como nós nos parecemos tanto, como nós amamos as maesmas coisas “nossas meninas Cabeçudas”. Adorei a sua história, e adoro a Valentina, espero que a Lila seja um pouco menos “sapequinha” que ela.
    Beijinhos ^-^
    P.S. Também passei mal até a minha chegar…

  • Mari Batistello

    Petra em 18/03/2010 às 16:04 disse:

    Olha, vocês me desculpem mas senti uma coisa lendo essa história: REVOLTA!

    Não, não contra a Mariana nem contra a Valentina, lógico! Mas contra esse pessoal que acha que pode dizer o que você faz ou deixa de fazer com seu dinheiro.

    O dinheiro era da Mariana, o namorado dela não tinha nada que ficar perguntando o que ela ia fazer com a grana, nem ficar fazendo ela se sentir mal e muito menos buzinar pra parente dela o que ela ia fazer com o dinheiro.

    Mariana, se você ainda estiver com esse rapaz, espero que não se ofenda, mas achei uma tremenda sacanagem o que ele fez com você nessa ocasião, porque tá na cara que ele queria te “obrigar disfarçadamente” a desistir do negócio.

    Falo isso porque me revolto muito com a incompreensão das pessoas que crêem que dinheiro só pode ser gasto com “prazeres socialmente aceitáveis” como encher a cara, sair de balada ou viajar. Se você gasta esse dinheiro numa boneca, “oh, que futilidade!” Se gasta pra passar um fim de semana caindo de bêbado pelos cantos, “ah, beleza, normal”.

    Não queria abordar esses assuntos pesados num espaço tão fofo quanto esse site, mas diante dessa história, não pude me conter.

    Ainda bem que a Mariana seguiu em frente e trouxe a Valentina pra ficar com ela! Porque SIM, cada um tem MESMO direito de fazer o que quiser E PRONTO.

    E a Valentina tá aí, até hoje fazendo a Mariana feliz e provando que ela tomou a DECISÃO CERTA.

    Parabéns por ter seguido em frente, Mariana!

    Oi Petra, tudo bom?

    Entendo sua opinião, mas o amor que eu sinto não se baseia só nesta atitude dele. É maior, mais amplo. Ele até de certa forma, estava certo pois estamos comprando apartamento, mobiliando…Eu teria que ajudar mais e não gastar com o que ele considera fútil.

    Hj ele entende, aceita. E a gente segue, tentando sempre se entender. Cada um à sua maneira.

    Beijos e obrigada

  • Petra

    Olha, vocês me desculpem mas senti uma coisa lendo essa história: REVOLTA!

    Não, não contra a Mariana nem contra a Valentina, lógico! Mas contra esse pessoal que acha que pode dizer o que você faz ou deixa de fazer com seu dinheiro.

    O dinheiro era da Mariana, o namorado dela não tinha nada que ficar perguntando o que ela ia fazer com a grana, nem ficar fazendo ela se sentir mal e muito menos buzinar pra parente dela o que ela ia fazer com o dinheiro.

    Mariana, se você ainda estiver com esse rapaz, espero que não se ofenda, mas achei uma tremenda sacanagem o que ele fez com você nessa ocasião, porque tá na cara que ele queria te “obrigar disfarçadamente” a desistir do negócio.

    Falo isso porque me revolto muito com a incompreensão das pessoas que crêem que dinheiro só pode ser gasto com “prazeres socialmente aceitáveis” como encher a cara, sair de balada ou viajar. Se você gasta esse dinheiro numa boneca, “oh, que futilidade!” Se gasta pra passar um fim de semana caindo de bêbado pelos cantos, “ah, beleza, normal”.

    Não queria abordar esses assuntos pesados num espaço tão fofo quanto esse site, mas diante dessa história, não pude me conter.

    Ainda bem que a Mariana seguiu em frente e trouxe a Valentina pra ficar com ela! Porque SIM, cada um tem MESMO direito de fazer o que quiser E PRONTO.

    E a Valentina tá aí, até hoje fazendo a Mariana feliz e provando que ela tomou a DECISÃO CERTA.

    Parabéns por ter seguido em frente, Mariana!

  • Aline

    É mesmo, meninas! A gente rala no trabalho e nem pode comprar o que quiser? Ah, não!
    Aqui em casa também a briga foi grande até eu conseguir a Cora. E eu achei que fosse só ela e pronto, mas já estou pensando em mais… :16:
    Sou suspeita pra falar da Mari e Valentina, porque acho as duas umas fofas! Adorei a história das duas! :34:

  • Sandra

    Mari que linda história. Amei saber como nasceu a linda Valentina.
    Acho ela fofa demais, e a personalidade dela também.
    Parabéns pela história, muito bela.
    beijos pra vc e pra ela.

  • Duda Pipper

    Que lindo…
    … isso mesmo um pedacinho de nós.
    E o melhor são as amizades… 🙂
    nao eh mesmo comadre?:)

    beijos meninas!

  • Jess

    Aiii mari tinha que vir aqui dizer que AMEI sua história, pq é mto parecida com a minha! hehehehe na epoca eu não falei pra ninguem que ia comprar, só depois que a Madá chegou é que descobriram o qto elas eram caras… hahaha ate entao meu pai achava que ela era tipo uma barbie XD foi a maior briga, mas depois eles aceitaram e hj é a maior alegria aqui! hahaha
    Um viva a esse pedacinho de plastico que enche nossas vidas de alegria! =)

  • Dridri

    Que linda sua história Mari, até chorei. 🙂 E que bom q teve a coragem pra comprar a sua amada mesmo, a TG q é uma fofíssima mesmo. Um dia ainda terei a minha TG tb. A minha família nem sabe qto eu paguei na Iaiá até hj, mas a amam. Até o cachorro sabe quem é ela. hehehe E eu também resgatei várias coisas lindas por ela.
    Por essas e outras que we love Blythe!
    😉

  • Bruna

    Que amor!!

    Acho que todos passam por isso no começo, Mari! Ouvir a famosa frase “o dinheiro é teu você faz o que quiser” meio que de um jeito revoltado, fazendo você entender que não parece certo, mas se MESMO ASSIM quiser levar adiante… É muito ruim. Meu namorado dizia que era uma coisa estranha, minha mãe também brigou comigo, disse que era pra eu ter prioridades, coisa e tal.

    Na verdade, não compramos uma boneca né. Compramos uma caixinha surpresa, que tendo tem um mundo novo girando e que não para! É modelo novo sendo lançado, é tutoriais surgindo, é wishlist crescendo, pessoas novas entrando no Flickr. Você sempre tem uma meta, uma motivação, aquela vontade de tentar, aprender, arriscar. Sei lá, parece uma coisa boba, mas é tanta coisa que você acaba ATRIBUINDO à esse pedacinho de plástico que não dá pra explicar.

    E que bom que ele existe! =D

    Beijinhos!

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