Dreamer
Histórias

História da Michelle e da Fedra

What is This? Again! Imaginem uma pessoa que nunca teve uma Barbie, que nunca gostou de boneca, e, que nunca teve paciência para brincar de casinha. Imaginaram? Então, essa pessoa sou eu. E, essa é a história da mais improvável das pessoas que se apaixonou por uma Blythe.

Fiquei sabendo das Blythes por um acaso chamado Anne. Pois é, desde já deixo bem claro que a culpa da minha falência é dela, Anne Karoline, minha irmã.
Eu estava enfiada nos livros, me preparando para mais um concurso, quando a Anne falou: irmã vem aqui que quero te mostrar uma coisa. Fui, e, me deparei com uma boneca cabeçuda e esquisita, muito esquisita. Fiquei intrigada com a tal da Blythe, mas não falei nada.

Comecei uma busca silenciosa sobre essas garotinhas. Sim, silenciosa. Não queria dar o braço a torcer e dizer para a minha irmãzinha que havia gostado do que ela havia me mostrado. Que irmã mais velha que se preze diria isso, não é? Perguntas e mais perguntas surgiam na minha cabeça; e, com elas nascia a necessidade de ter uma Blythe.

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Mergulhei no universo das cabeçudas; e, descobri que ele era muito maior e mais caro do que eu imaginava. Sim, fui mais uma das que se assustaram com o preço dessas meninas. E, vamos ser francos quem não se assusta? Várias vezes me peguei pensando: Helloooooo! Acorda e esquece essas cabeçudas! É um pedacinho de plástico!… E, bem esquisito por sinal! Mas, nada! O tempo passou; e, com ele a vontade de ter uma Blythe só aumentou.

What?! Toda a minha lógica e razão diziam não, mas eu precisava de uma Blythe! E, cabeça dura que sou, nada iria mudar a minha decisão. Foi então que engoli o meu orgulho; e, contei para a minha irmã da minha maluca paixão. Ela só riu e falou: quando é que a gente compra as nossas meninas? Sim pessoas, a minha irmã estava sofrendo do mesmo mal que eu. E, também, precisava de uma cabeçuda. Se uma garotinha já é cara, imagine duas? ~risos~

Eu não sabia que modelo queria; bem como não entendia nada sobre esse lance de BL, EBL, SBL, RBL e FBL. Desesperada com a minha indecisão, e sem saber o quê fazer, desisti. Por favor, relevem esse momento de fraqueza! Para piorar a minha situação, ainda tinha a Anne que me bombardeava com planos e mais planos sobre a sua futura filha. E, é óbvio que eu não podia acabar com o sonho dela, né? Então, resolvi encomendar a boneca dela com a Ana.

Arrasada, eu não queria ver, ouvir ou se quer imaginar algo relativo às cabeçudas. Mas, como eu estou aqui contando a minha história é óbvio que eu voltei atrás, não é? Percebi que estava completamente apaixonada; e nada, nem ninguém poderiam mudar esse fato. Mais uma vez pesquisei sobre as meninas e seus modelos. E, numa imensidão de modelos e moldes, fiquei entre a Beatrice Vest e a Urban CowGirl. Como, ainda, estava vacilante, enviei um e-mail para a Renata e a Ludmila; elas são dois amores que me deram informações sobre a UC e me mostraram como ela era adorável.

Thinking Finalmente, eu não tinha dúvidas. Acreditam? Nem eu acreditei quando isso aconteceu… E, no dia primeiro de maio de 2010, passei o cartão e comprei a UC no Ebay. Infelizmente, não sabia da Golden Week e esperei bem mais de trinta dias pela Fedra. Sim, o nome dela já estava decidido. Agora, só faltava a personalidade. Moleca, meiga, geek… Como seria a Fedra? Nesse meio tempo, chegou a Yasha e eu morri de inveja da boneca da minha irmã. Vai dizer que você também não sentiria?

No dia 17 de junho de 2010, a Fedra chegou. Quando abri a caixa, a minha irmã perguntou: ela é tudo o quê você imaginou? Pensei um pouco e respondi: não, ela é muito mais! A Fedra chegou toda tímida e curiosa. Acho que estava assustada com os apertos que eu dava/dou nela. Aos poucos, ela foi se descobrindo e me mostrando a garotinha que ela é. E, que garotinha!

A Fedra é uma criança mimada, egoísta, ciumenta e cheia de personalidade. Ela adora sapatos, tranças e contos de fadas. A minha garotinha sonha em ser filha única e não quer saber das irmãs. Mas, só entre a gente, eu já a peguei abraçando a Penny. E, é claro que ela nega com todas as forças esse fato. ~risos~

Quase um ano depois, tenho duas garotinhas, uma que está a caminho, vários dinheirinhos a menos; e, um sorriso de felicidade gigante. Sou completamente apaixonada pelas minhas meninas! E, em nenhum momento me arrependo de ter respondido ao chamado da minha irmã e ter entrado nesse mundo. Posso estar falida, mas cada moedinha gasta me enche de alegria.

Just Listen

Em tempo, a Fedra continua ciumenta e sonha em ser filha única. Ultimamente, ela está planejando uma greve pela luta de seus direitos… Mais sapatos, mais roupas e menos cabeçudas no apartamento 204.

[Autor do post: Michelle Rocha]

10 Comments

  • colins

    ha como agente sofre… sou apaixonada pelas blythes desde que as vi pela primeira vez na revista capricho, desde então só faço pesquisar sobre elas e enlouquecer meu pai pra me comprar esse mimo, o que parece não andiantar muito kk :22: :2: :21:

  • Kel

    adorei !!! tão legal conhecer um pouquinho desse começo de uma familia Blytheana hehehe.. um mundo tão gostoso, onde nascem amizades 4ever..
    beijokas e prazer em te conhecer. =]

  • Michelle

    Oi pessoas, muito obrigada pelo carinho! Fico muito feliz em ver isso! Mil beijos para todos, em especial para o pessoal do WLB que me deu a oportunidade de contar a minha história e a da Fedra!^ ^

  • Hehehe.me identifiquei totalmente com seu post! A questão de não parar de pensar no assunto desde que vi uma Blythe pela primeira vez, o fato de sofrer sozinha (não tenho irmã) e achar que isso de boneca é coisa de criança (tenho 51 anos!), etc, etc. No final das contas, comprei minha primeira Blythe depois do Natal de 2010, uma Nicky Lad (Mel) e hoje já estou esperando chegar as 3 últimas que faltam prá eu encerrar a minha coleção de 6 (uma de cada cor de cabelo e, graças a Deus que não gosto das de cabelo colorido!). Que são caras, nem me fale! Mas, felizmente posso dispor da minha rendinha pessoal só prás minhas coisinhas e nesse tempo parei de comprar coisas prá mim prá investir nas dolls. O que me salva é que eu costuro a grande maioria das roupinhas delas, então, acho que ainda tô no lucro.
    Bjs e muitas felicidades prá vc, sua irmã e suas filhotinhas de plástico!
    Zá.

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